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GALIZA: ÁREA DE SACRIFÍCIO

Logo da sua fonda e detalhada análise, o Informe Macroeólicos Galicia (IMG, 2021) advertiu a princípios do presente ano que a planificação administrativa da invasão eólica revela a classificação do rural galego como “zona de sacrifício” meioambiental, termo empregado nas políticas de desenvolvimento desde a década dos setenta para identificar comunidades em que se concentram atividades industriais de extremas consequências negativas para a povoação e os ecossistemas.

“As áreas que se deciden sacrificar -salienta o IMG- están marcadas de maneira previa por ser maioritariamente poboadas por grupos non dominantes, indíxenas, minorizados, empobrecidos ou invisibilizados(...) No caso da Galiza o 85,36 % dos aeroxeradores construídos ou proxectados están situados en concellos de menos de 5.000 habitantes e teríamos 4.836 muiños en concellos de menos de 2.000 habitantes. Son comunidades marcadamente rurais, de rendas baixo a media, articuladas en base ás actividades agrarias e que sofren dun declive demográfico estrutural” (IMG, 2021).

De facto, só com engadir entre as atividades professionais ao precarizado setor serviços e ao cada dia mais minguado setor industrial, Galiza no seu conjunto entra maioritariamente em parámetros de despovoamento e rendas baixas/meias.

Estas áreas arrasadas no desenvolvimento capitalista estão ademais diretamente vinculadas às formas de vida do território, não se tratando somente duma disputa polos “recursos naturais”, senão dum ataque frontal aos bens comuns, ao modo de vida, ao património natural e cultural, presente e futuro, dessa comunidade. No caso galego, o 19,2% de superfície dos Montes Vecinhais en Mão Comum ficariam dentro de polígonos industriais, e também o 11,5 % da nossa superfície de terras de cultivo.

Logo da sua fonda e detalhada análise, o Informe Macroeólicos Galicia (IMG, 2021) advertiu a princípios do presente ano que a planificação administrativa da invasão eólica revela a classificação do rural galego como “zona de sacrifício” meioambiental, termo empregado nas políticas de desenvolvimento desde a década dos setenta para identificar comunidades em que se concentram atividades industriais de extremas consequências negativas para a povoação e os ecossistemas.

“As áreas que se deciden sacrificar -salienta o IMG- están marcadas de maneira previa por ser maioritariamente poboadas por grupos non dominantes, indíxenas, minorizados, empobrecidos ou invisibilizados(...) No caso da Galiza o 85,36 % dos aeroxeradores construídos ou proxectados están situados en concellos de menos de 5.000 habitantes e teríamos 4.836 muiños en concellos de menos de 2.000 habitantes. Son comunidades marcadamente rurais, de rendas baixo a media, articuladas en base ás actividades agrarias e que sofren dun declive demográfico estrutural” (IMG, 2021).

De facto, só com engadir entre as atividades professionais ao precarizado setor serviços e ao cada dia mais minguado setor industrial, Galiza no seu conjunto entra maioritariamente em parámetros de despovoamento e rendas baixas/meias.

Estas áreas arrasadas no desenvolvimento capitalista estão ademais diretamente vinculadas às formas de vida do território, não se tratando somente duma disputa polos “recursos naturais”, senão dum ataque frontal aos bens comuns, ao modo de vida, ao património natural e cultural, presente e futuro, dessa comunidade. No caso galego, o 19,2% de superfície dos Montes Vecinhais en Mão Comum ficariam dentro de polígonos industriais, e também o 11,5 % da nossa superfície de terras de cultivo.

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